Mestres formados no IESB dão dicas para uma boa defesa de dissertação

Publicado em 31 de julho de 2020

Hugo Oliveira, Bruno Sampaio e Daniel França utilizaram suas experiências no programa de mestrado para aconselhar os que ainda vão defender a tese

O período de duração de um mestrado pode variar entre um ou dois anos. Esse tempo é dividido em pesquisas, feitas para definir o tema da dissertação, aprimorar, observar e aplicar todo esse conteúdo. O objetivo é que a dissertação responda ou apresente uma hipótese inédita sobre o assunto escolhido da área desejada.

Parece difícil? E é. No entanto, o desafio cai de forma diferente para cada um dos mestrandos. Para Hugo Oliveira Barbosa, 39 anos, o assunto que pretendia defender em sua dissertação já estava definido desde a entrevista que fez para ingressar no programa de mestrado. Bruno Sampaio da Costa, 46 anos, usou o conhecimento e experiência profissional para fundamentar e construir o estudo base da dissertação. Já Daniel França, 41 anos, explica que o processo foi bastante trabalhoso e de muitos desafios. Seguir um cronograma foi fundamental.

Para ajudar, esses três mestres formados no IESB deram dicas para ajudar os que vão defender a tese de mestrado ou pretendem seguir por esse caminho algum dia. Eles utilizaram os desafios e vivências que passaram durante esses dois anos para formular sugestões que podem agregar e facilitar o processo.

Confira:
  • Fale! Não está seguro? Pergunte. Tem dúvida no trabalho? Converse com o orientador. Tem dúvida sobre o curso? Procure o coordenador. Dúvidas sobre o fluxo ou sobre procedimentos? Busque a Secretaria. Não fique com dúvida, não presuma nada e peça ajuda sempre.

  • Faça um PowerPoint para sua apresentação na qualificação e defesa. Ajuda muito. Dá um fio condutor ao seu raciocínio, faz diferença.

  • Esteja sempre a frente do tempo. Se te dão um prazo “X”, termine bem antes. Desse modo vai ter tempo de fazer, revisar e corrigir com calma, aprimorado cada vez mais.

  • Leia tudo o que aparecer sobre o tema que for escolhido e temas correlatos. Participe de fóruns, palestras, mesas redondas. Minere artigos em periódicos nacionais e internacionais. Volte aos artigos teóricos. Esse aparente caos entre diferentes fontes, diferentes momentos históricos, autores nacionais e internacionais te permitem ver o ambiente de uma forma complexa e formam uma base para que o aluno converse com os professores do mestrado, além de conversar com os professores integrantes da banca.

  • Seja humilde! Na banca, ainda que você domine o assunto mais que os examinadores, eles têm uma visão mais ampla de como deve ser um trabalho acadêmico, portanto, escute as críticas e ponderações com tranquilidade e humildade. Reflita sobre elas, discuta com seu orientador e as aproveite ou não.

  • Siga o fluxo de matérias! Não adianta enrolar e adiar matérias importantes para a construção da pesquisa, sob risco de precisar editar o trabalho continuamente. Vale conversar com o coordenador do curso para pensar em um fluxo que se encaixe na sua realidade, sem adiar nem antecipar carga de aulas e trabalhos.

  • Ouça a banca na qualificação e anote tudo, porque esses comentários e observações podem te poupar muito tempo no desenvolvimento da pesquisa. Esses comentários podem ser duros, te fazer pensar se o tema vale a pena e até pensar em desistir, mas eles querem te ajudar e vale a pena despender tempo incorporando os pontos levantados pelos membros da banca.

  • Separe um tempo só para sentar e escrever. Retire de perto todas as distrações. Desligue o celular se for preciso.

Por Isadora Mota

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