Egresso de Relações Internacionais dá apoio a mais de 35 países nas OEA, em Washington

Publicado em 9 de setembro de 2019

O egresso trabalha nas Organizações dos Estados Americanos, monitorando a situação dos direitos das crianças

George Lima, 33, egresso de Relações Internacionais do Centro Universitário IESB, atua hoje na promoção e defesa dos direitos humanos, em Washington, nas Organizações dos Estados Americanos (OEA). Sua trajetória começou quando percebeu que o curso de Relações Internacionais era sua grande paixão. “A escolha do IESB foi fácil. Eu queria uma instituição moderna, que me desse uma formação voltada ao mercado de trabalho e não apenas teórica. Analisei todas as grades curriculares do curso de Relações Internacionais (REL) do DF e a do IESB foi a que mais chamou minha atenção pelo equilíbrio entre as disciplinas de direito e de política”, afirma George.

 

O discente, naquele momento, era bolsista Pro-Uni, e isso foi muito importante, uma vez que não tinha condições para estudar em uma faculdade particular. “Toda minha experiência no IESB foi muito marcante. Trata-se de uma Instituição plural. O IESB foi uma das primeiras instituições de ensino superior do DF a fazer parte do Pro-Uni e, em uma conversa com a professora Eda Machado, soube que os alunos bolsistas do programa tinham elevado, inclusive, o nível dos demais, pelo bom desempenho. Uma organização com essa visão merece muito sucesso com esse olhar social, o de gerar impacto na comunidade”, conta o egresso.

 

Com integral envolvimento com o curso e professores, George começou a participar dos projetos desde muito cedo, tendo contribuído para a Simulação de Negociação Internacional (SINEI), evento realizado pelo curso de REL do IESB, em mais de uma oportunidade. Tornou-se representante de turma, fez parte do Centro Acadêmico de REL e foi membro da Comissão Própria de Avaliação (CPA).

 

Em meio sua trajetória, o egresso, que já era empregado da CAIXA, desde 2005, foi cedido para trabalhar na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, assumiu a função de assessor internacional em proteção dos direitos da população LGBT e de crianças e adolescentes. Formou-se em 2012, foi assessor internacional e chefe de gabinete da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, e entre 2013 e 2016, atuou também como coordenador-geral da Autoridade Central Administrativa Federal, que é o órgão gestor da cooperação jurídica internacional referente a casos de subtração internacional de crianças e de adoção internacional. Ainda em 2016, foi selecionado para trabalhar no Instituto de Direitos Humanos do MERCOSUL, organismo regional com sede em Buenos Aires, como consultor sênior. Mais recentemente, em novembro de 2018, assumiu como especialista da Relatoria sobre os Direitos da Criança da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington-DC, sendo responsável pelo monitoramento da situação dos direitos das crianças nos 35 países membros da OEA. Fez mestrado, entre 2017 e 2018, em Direito Internacional dos Direitos Humanos pela Universidade de Buenos Aires. Hoje atua na promoção e defesa dos direitos humanos em organizações internacionais.

 

“O IESB foi, sem dúvida, determinante para chegar até aqui. Primeiro porque a formação que recebi foi essencial para o desempenho das minhas funções. Segundo porque a Instituição me ensinou a colocar em prática o que recebi de conhecimento teórico desde as aulas de negociação internacional até as simulações. Além disso, me permitiu e incentivou o meu desenvolvimento como ser humano. Sou muito grato por tudo que vivi no IESB”, fala George com propriedade.

 

Para quem deseja seguir a carreira e tem medo do mercado de trabalho, o egresso dá algumas dicas e explica que é necessário esforço individual.  “Devemos enfrentar esse medo e seguir em frente. Trabalhar na área não é algo fácil, mas não desista! Há muito espaço para os profissionais com perfil de quem faz Relações Internacionais. Estude sempre, leia muito e domine (de verdade) o inglês e o espanhol. De resto, o céu é o limite! ”, assim George deixa o recado para os futuros alunos e profissionais da área.

Isabelly Lima

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